quarta-feira, 23 de novembro de 2011

22 de Novembro - DIa do musico

Dez razões para tocar um instrumento musical

Pesquisas e estudos científicos comprovaram 10 benefícios que a aprendizagem musical proporciona a seu cérebro e comportamento
 Dia 22 de novembro é o dia do músico e, para homenagear esses profissionais, a Duetto Musical resgatou um artigo que traz dez justas razões para que uma pessoa aprenda a tocar um instrumento musical.
Provavelmente você já deve ter pensado que a insistência de seus pais em fazê-lo tocar piano fosse apenas para torturá-lo, não é? Mas, na verdade, era por causa de algo que você ainda não sabia: música – a formação musical em particular – pode realmente melhorar sua memória e outras funções cerebrais, além das habilidades de aprendizagem.

Seus pais sabiam que você não tocaria no Carnegie Hall, mas você deve ser grato por todas as aulas de música que eles pagaram, bem antes do vestibular. Aqui vão as 10 razões do porquê a música te deixa mais esperto:

1.    Melhora a audição: Aqueles que aprendem a tocar instrumentos têm melhor audição "para todos os tipos de sons, incluindo a fala", segundo o portal LiveScience.com. Essa nova profundidade de audição significa que os músicos são capazes de perceber acentos, padrões de fala e ritmo, e níveis de ruído mais baixos que outras pessoas podem achar difíceis de ouvir.

2.    Ajuda a construir conexões neurais: Como o cérebro das crianças ainda está em desenvolvimento, a formação musical pode ajudar a criar fortes conexões neurais, que melhoram as habilidades de raciocínio abstrato e espacial.

3.    Leva à melhoria da memória: Aqueles que recitam e repetem uma música várias vezes reforçam as conexões e redes que melhoram a memória para outros assuntos, pensamentos e ensinamentos.
4.    Músicos são capazes de aprender línguas estrangeiras mais rápido: Línguas estrangeiras, como o mandarim que conta com inclinações e sons que podem ter diferentes significados, são
mais facilmente aprendidas por pessoas que têm pelo menos seis anos de experiência em aprendizado de um instrumento musical, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Northwestern (EUA).


5.    Efeito Mozart: Em estudo realizado pela Universidade do Texas, os estudantes universitários que foram expostos à sonata de Mozart para dois pianos, K448, tiveram um aumento no QI espacial, enquanto os estudantes que foram expostos ao completo silêncio, música, dança, leituras de contos, ou um CD de relaxamento não tiveram aumento de QI espacial.

6.    Ouvir "pessoalmente” uma música agradável, também tem efeitos positivos: Você não precisa ouvir Mozart para obter benefícios positivos. Ouvir qualquer música que você goste pode melhorar a cognição, de acordo com constatações de um estudo científico de 2006.

7.    Ajuda os alunos com dislexia a ter melhor desempenho na escola: As crianças disléxicas têm dificuldade com sons diferentes – incluindo vozes – quando um ambiente fica muito barulhento. Mas a formação musical ajuda o cérebro a processar esses diferentes sons sem ter que fazer um esforço extra. Portanto, os alunos disléxicos seriam capazes de se concentrar e ouvir o professor se eles praticassem música, mesmo que fossem atormentados por distrações.

8.    Acelera o desenvolvimento auditivo em crianças: Crianças – de até 10 anos – desenvolvem habilidades de resposta auditiva e de reconhecimento mais rápido do que aquelas que não têm essa formação, colocando-os no mesmo nível que as crianças de um ou dois anos mais velhas.

9.    A música pode "ajustar" o tronco cerebral: O tronco cerebral é a parte do cérebro que controla as funções automáticas, como respiração e batimentos cardíacos, e a música pode realmente mudar a forma como ele funciona.  Anteriormente, os cientistas acreditavam que a música só afetava o córtex cerebral, onde o raciocínio e a linguagem são desenvolvidos.
10.    A musicoterapia ajuda os pacientes com derrame a se recuperarem: Os doentes com AVC que perderam a capacidade de falar podem se beneficiar da musicoterapia que os desafia a cantar as primeiras palavras. Em alguns casos, o neurocientista da Escola de Medicina de Harvard Gottfried Schlaug descobriu que os pacientes com lesões na parte do cérebro associada com a linguagem poderiam cantar" Parabéns a você ", dizer seus endereços e avisar quando estivessem com sede depois da musicoterapia.

*Fonte: Artigo originalmente publicado em inglês no site Accreditedonlinecollegs.org. A tradução para o português foi realizada por Rogerio Raso.

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